5 características que me incomodam nos games!
Pois é, o ano está acabando, o Natal está aí já.. então este provavelmente será o último post de 2017! E para finalizar o ano antes de lhes desejar boas festas, gostaria de compartilhar com vocês uma pequena frustração que tenho com certas características de alguns jogos. Pois, eu não sei vocês, mas às vezes me preocupo com o rumo que os jogos eletrônicos estão tomando!
Digo isso devido à popularidade de algumas características dos jogos atuais, que simplesmente não me agradam… Pelo menos, não a primeiro momento, mas que sempre fico com um pé atrás quando descubro que tal jogo as possui. Pois bem, reuni cinco das quais mais me incomoda!
Bom, vamos lá! Vou começar com uma que provavelmente também incomoda muita gente e felizmente é algo mais antigo e está quase em extinção:
Batalhas aleatórias em jogos de RPG
Eu não sou um assíduo jogador de RPG, mas não tem nada mais irritante do que quando você precisa atravessar um mapa e tem que, obrigatoriamente, enfrentar inimigos cujo estão ocultos no mapa. Estes duelos também são conhecidos como random encounters. Nestas batalhas aleatórias você até tem a opção de fugir do confronto (às vezes, pois nem sempre é possível), mas é muito chato porque você não consegue evitar que o confronto comece e, muitas vezes, isto acaba te atrasando muito, principalmente, quando você está com poucos recursos, vida e pressa.
Jogos que já deixei de jogar por este motivo: a maioria dos jogos de RPG japonês (JRPG), tais como a série Final Fantasy, Pokémon, Dragon Quest, Phantasy Star e outros..
Mundo aberto
Meu problema com jogos de mundo aberto é que às vezes o jogo acaba fugindo muito do seu foco, inserindo “coisas” só para parecer ser um jogo maior, mas que no final acaba se tornando bastante repetitivo.
Por exemplo, Dead Island tinha tudo para ser um ótimo jogo, mas se eu não tivesse tomado a decisão de ignorar as sidequests (missões paralelas), eu acho que teria abandonado o jogo, pois tudo se resumia a prestar favores aos integrantes da ilha, sem muito desafio e recompensa.
Mas felizmente, apesar de ser uma tendência, as desenvolvedoras estão aprendendo a trabalhar melhor com esta característica de mundo aberto, e alguns jogos já estão mudando meu conceito, tais como: Far Cry 3, Metal Gear Solid V e Horizon Zero Dawn… E estou bastante curioso para saber como será Death Stranding do mestre Kojima! :)
Visão em primeira pessoa
Esta característica só está na lista devido à um problema físico meu: eu sofro de Motion Sickness, e os jogos com visão em primeira pessoa são os principais causadores disso. Eu não sei se fui adquirindo isso com a idade, ou se foi por causa da evolução dos jogos, pois só sei que não tinha isso quando era mais novo, tanto que adorava jogos de FPS… E tenho uma certa frustação em não conseguir jogar os mais novos.
Mas ainda há uma luz no fim do túnel, esses dias eu fiquei muito feliz em jogar o último Doom (2016) no PS4 e não sentir em momento algum enjoo (principal sintoma do Motion Sickness). Só por este motivo o jogo se tornou excelente! ^^’
Porém me deixou na dúvida, pois coincidentemente eu fiz umas mudanças no local onde jogo, e acabei ficando mais afastado da televisão, não sei se foi isso ou se é algo no modo como o jogo é desenvolvido que não me fez passar mal. Tomara que seja a primeira opção, vou fazer mais testes para descobrir! :)
Controle via touch ou por movimento
Quem me conhece sabe que não sou muito fã de jogos para celulares. O principal motivo é o controle por toque (touch), simples assim! Felizmente, hoje os jogos estão melhores adaptados a este tipo de controle, que não é para qualquer tipo de jogo. Pois no começo os jogos eram meio que portados de qualquer forma, tornando o jogo totalmente frustrante, pois não tinha uma certa precisão nos comandos.
Por falar em falta de precisão, o que dizer dos jogos de movimento que surgiram com o Wii, depois com o Kinect e PS Move? Simplesmente passo a maioria deles!
Mas como tudo tem exceções, eis alguns jogos que souberam dosar bem a jogabilidade (via touch ou movimento) e me agradaram: Donkey Kong Country Returns, Severed, Lara Croft GO, Horizon Chase, Super Mario Galaxy e alguns outros…
Sem campanha off-line (só multiplayer)
Convenhamos, jogar com os amigos partidas online ou local é bom e divertido, não tenho dúvidas disso! Mas minha paixão pelos videogames vem dos jogos single player. Para mim, um jogo é uma forma de entretenimento como um filme ou livro: tem que ter início, meio e fim! A diversão do multiplayer deveria ser como um bônus, para ser usufruído depois ter curtido toda a campanha principal.
Mas infelizmente, a indústria está percebendo que: o que dá mais dinheiro para eles são os jogos multiplayer, pois se ela conseguir fazer com que o jogador passe mais tempo jogando o jogo dela, mais ela consegue lucrar usando formas de monetização dentro do próprio jogo (dlc’s de armas, roupas, personagens, loot boxes). Coisa que jamais entenderei, mas enfim…
Para vocês terem uma ideia de como prefiro a campanha principal dos jogos, lembrei de um fato curioso na época do início das lan houses (que particularmente nunca frequentei)! Certo dia, meus amigos que frequentavam, me convidaram para jogar Counter-Strike. Cada um na sua casa de madrugada (depois da meia noite, pois só contava um pulso na internet discada). Eu achei a ideia fantástica e logo pedi o disco de instalação do jogo (pirataria rolava solto) para participar da brincadeira. Mas foi aí que acabei conhecendo o maravilhoso Half-Life, pois naquela época o CS era só um mod para jogar online. Resultado: praticamente deixei de jogar CS para zerar Half-Life. Para falar a verdade, nem lembro se cheguei a jogar CS com meus amigos! ^^’
Bom, eis alguns jogos que deixei passar por este motivo: Star-Wars Battlefront, Overwatch, Dota 2, Playerunknown’s Battlegrounds, Dead by Daylight e entre outros.. Quase que Gran Turismo Sport entra nesta lista! rs
E para finalizar um…
Bônus bizarro: Visual de desenho japonês (anime)
Eu ainda sou meio oldschool e mantenho uma velha prática de escolher jogos pela capa ou por screenshots. E não sei explicar o motivo, mas jogos com visual de animes/mangás não me atraem nenhum um pouco. Sério! Muitos dos jogos que vejo com este visual eu nem procuro saber do que se trata, simplesmente passo! Bizarro, não? Isto porque eu até gosto dos animes mais populares.. vai entender? ^^’
Exemplos de jogos que nem para escrever este post eu pesquisei para saber do que se trata, só sei que existe: série Atelier, Persona (este eu sei que é um excelente RPG e também sei que muitos vão me xingar, rs), Vakyria Chronicles e por aí vai…
É isso! E você… Tem características te incomodam no mundo dos games? Comente! :)
Obrigado pela leitura e boas festas! \o/