Análise - Machinarium

E não é que ainda deu tempo de terminar mais um jogo ainda em 2013! E foi um jogo de um gênero que há tempos não jogava (talvez desde Criatura Crunch no PC em meados de 1999), que é o de puzzle de aventura point-and-click. Estamos falando de Machinarium!

Desenvolvido em 2009 pela Amanita Design, Machinarium é um jogo indie que está disponível para diversas plataformas: Windows, OS X, Linux, iPad, BlackBerry PlayBook, Android, PlayStation 3 e PS Vita. Joguei a versão de PS3, pois estava disponível gratuitamente para assinantes da PS+ (diga-se de passagem, que quem tem PS3 e ainda não e assinante, não sabe o que está perdendo).

O jogo conta a história de um robô que foi literalmente jogado no lixo em mundo chamado Machinarium, onde existem alguns robôs que não são muito amigáveis e sua missão é salvar a garota e fugir deste planeta! :)

Apesar da história ser simples, este jogo te prende de tal maneira, que mesmo não tendo nenhum diálogo, os personagens são cativantes e simpáticos. Enquanto você não vê o final, você não sossega (pelo menos comigo foi assim)!

O grande atrativo do jogo são os puzzles, que por sua vez, são muito variados, alguns são bem simples, outros são bem complicadinhos, mas nenhum deles você resolve na adivinhação, todos eles tem uma lógica que é demonstrada no jogo, inclusive, o jogo tem um recurso de dicas que acaba ajudando bastante em algumas partes.

Graficamente o jogo é muito bonito, todo desenhado e muito bem trabalhado nos detalhes. A trilha sonora também é muito boa. Enfim, é um jogo espetacular, que me deixou com vontade de explorar mais jogos do gênero, inclusive, rejogar o antigo Criatura Crunch citado no começo do post! :)