Análise - Tomb Raider
Se tem uma série que sou fã é da série Tomb Raider! Entretanto, o primeiro jogo que terminei da franquia foi Tomb Raider III e desde então venho jogando e terminando todos os jogos (ou quase, The Angel of Darkness eu pulei). Mas como disse, comecei pelo terceiro, os dois primeiros sempre foram uns dos meus pecados gamísticos, pelo menos era, até que resolvi encarar o desafio e terminar o jogo que deu origem a tudo! E olha.. não foi uma tarefa fácil não!
Tomb Raider foi lançado em 1996 pela Eidos Interactive e desenvolvido pela Core Design para Sega Saturn, PlayStation e PC. A história do jogo tem como protagonista, até então desconhecida, a arqueóloga Lara Croft, que é contratada pela Jacqueline Natla, CEO da Natla Technologies, para realizar uma busca de um artefato chamado Scion, que na verdade é formado por três peças e estas, estão espalhadas pelo mundo a fora.
Nesta jornada, Lara passará por diversos lugares como, América do Sul, Grécia, Egito e até pela lendária Atlântida. Também enfrentará diversos inimigos que vão desde tigres, gorilas até os sobrenaturais dinossauros e múmias!
Entretanto, o combate não é o ponto forte de TR, o jogo é muito mais voltado para a exploração do que qualquer outra coisa, pois, apesar de ser um jogo linear, os cenários são bastante extensos e abertos. São ao todo apenas 15 níveis, porém, como disse são extensos e possuem alguns quebra-cabeças que irão tomar um tempinho, porém não são difíceis!
Nesta primeira aventura, Lara possui movimentos limitados a saltos para frente, saltos mortais para trás e laterais, agarrar nas bordas de plataformas, andar devagarinho e alguns outros. O sistema de combate do jogo é só com armas de fogo, como as duas pistolas com munição infinita, marcas registradas de Lara. Além disso, quando Lara vê um inimigo, ela mira automaticamente para ele, bastando apenas atirar. E sim, desde o primeiro TR você pode andar, correr e pular enquanto atira! (aprenda Capcom!)
E por falar em saltos, estes te deixam de cabelo em pé, pois em vários momentos são exigidos saltos perfeitos, onde uma falha se quer, ou é morte certa ou, pior ainda, é ter que refazer todo um trajeto novamente, principalmente se seu último save foi muito longe.
Por falar nisso, o sistema de save é realizado através cristais azuis localizados em pontos específicos no jogo, ou seja, não é possível salvar o jogo a todo momento.
Tomb Raider não é um jogo difícil, mas exige paciência, alías, muita paciência, pois as vezes, tive que me segurar para não jogar o controle na parede! (rs) Sério, a maior dificuldade do jogo é controlar a Lara em seus saltos com uma jogabilidade que ficou muito “datada”, e ainda por cima, não possui suporte ao controle analógico, é somente pelo D-Pad mesmo, demorei um tempinho para me acostumar com isso!
Mas enfim, sobrevivi e cheguei ao final! Tomb Raider é um grande jogo e que fez história. Uma pena que envelheceu um pouco mau, mas com certeza foi uma revolução na época. Sua nota no Metacritic é de 9.1, nada mau, e concordo com eles, minha nota é 4 cervejinhas! :)
Tomb Raider
PlayStation
Desenvolvido por: Core Design
Publicado por: Eidos Interactive
Data de Lançamento: Novembro de 1996
Gênero: Ação / Aventura
Finalizado em: 20 de Agosto de 2013